segunda-feira, 16 de agosto de 2021

SEM "PRESENTE" NEM FUTURO NAS FRONTEIRAS

Pode que a pobreza seja o furto do futuro,
mais, a pobreza na fronteira é a ausência de presente
e o assalto do futuro de muitos meninos

 
O passado domingo 15 foi o dia de celebração das crianças na Argentina e Uruguai; entanto no Brasil será o dia 12 de outubro, porem, para a Unicef o dia universal das crianças será o dia 20 de novembro. No entanto, para muitas pessoas isso não importa, essas questões não mudam em nada a realidade da vida de muitos meninos que moram nas fronteiras, não só de aqueles que nasceram o moram ali, mais também dos migrantes que tem chegado a muito tempo na região.

Por exemplo tem sido “durante o ano de 2020, 1.577 crianças separadas, desacompanhadas e sem documentos [...] apenas nos três primeiros meses de 2021 o número chegou a 1.071”1, só entre Venezuela e Brasil; porem, “entre outubro de 2020 y fevereiro de 2021, pelo menos 430 meninos, meninas e adolescentes (NNA) saíram da Venezuela só o junto a outros menores de idade.

Alem do mais, 51.250 crianças e adolescentes se moveram em uma migração misturada que passou a fronteira colombo-venezolana (32.500 retornaram)”2 segundo fontes venezuelanas. Por isso alguns acreditam que não a nada que celebrar. Na Argentina “O 67% de nossas crianças estão por baixo da línea de pobreza, cerca de 8 milhões de almas em pena sem horizonte a vista. Um milhões de crianças desertarão das escolas durante o último ano y nenhum foi a escola em 2020”3.

Ter que assistir a escola sem saber pra que, sem outro objetivo futuro alem de ter que ir para poder se alimentar de graça, ou para não ficar só na casa, ou na rua enquanto os pais trabalham, ou para receber os benefícios sociais do governo; ou até pior ainda, tendo que deixar de estudar para ir trabalhar no que bem poder, porque não a dinheiro suficiente na casa, o pai está enfermo ou a mãe ganha muito pouco trabalhando nos comércios da fronteira, com as vendas nas ruas o com os serviços de diarista.
Nem falar das crianças que tem migrado para uma cidade nova, com outra cultura e até com outra língua, que os acolhe com bondade mais que já tem suas próprias dificuldades (de violência, desemprego ou ate de falta de assistência médica), mas, por mais que quisessem não poderiam proteger todas as frágeis crianças expostas a abusos, violência, descaso e até exploração, laboral ou sexual, o que tudo o mundo sabe mais ninguém fala para não ter problemas, mais que chegam ao Estado uruguaio: “Desde o 2017, mais de 800 menores tem se vinculado a centros do Instituto del Niño y Adolescente del Uruguay (INAU)“[...] “seja porque no tinham um referente adulto y o Estado fez-se cargo deles, e outros que vieram com seus pais e concorrem a centros da primeira infância ou clubes de crianças”4.

Todos sabem que ao chegar aos 12 anos, 15 no máximo, a pessoa tem que sair a batalhar e forjar o futuro, como em toda as partes, na fronteira não é diferente, a isso temos que adicionar a pandemia e a crise econômica que se faz sentir mais fortemente nas fronteiras, onde o que mais há são ilegalidades, porque os governos não tem a capacidade de criar fontes de emprego verdadeiras, que de a população da região um presente mais digno ou até a possibilidade de sonhar com um futuro melhor.

Talvez os governos da região devessem começar a investir mais na primeira infância e cuidando melhor da juventude, atraindo ou gerando emprego sustentável a fim de dar outras oportunidade e mais possibilidade de superação pessoal, reduzindo as desigualdades intelectuais e financeiras, para que os guris de hoje possam ter um trabalho digno, sonhos alcançados e vidas realizadas, sem ter que optar por um plano social do governo, ou pela ilegalidade ou a marginalidade do contrabando, fazendo de quileros ou bagayeras, como forma de sobrevivência; ou até quem sabe baixando o custo de produção na região 5, porque eles também podem e merecem viver melhor, não apenas como dependentes, mas também como empreendedores autônomos.

Richar Enry Ferreira
Publicación en español: AGENCIA Del Plata o El País
Referèncias

domingo, 8 de agosto de 2021

ARGENTINA, DE LA RE.DE. A LA JU.HUM.

Dejando el infantilismo

y asumiendo el lugar que le corresponde a cada uno


En sintonía con el trato arbitrario y la designación infantil o eufemística de la realidad que el gobierno argentino tiene para con algunos temas -ya que “la desventura de los “izquierdistas” está en que no han observado la propia esencia del “momento actual”1- tan delicado y caro a los ciudadanos, podría decirse que mientras ha popularizado la DESPO y la ASPO2, el mismo ha mantenido una actitud Represiva de Derechos (RE.DE.), en vez de construir gobernanza y transformar la situación de la seguridad pública en un punto fuerte de la democratización del Estado, siendo Jurídicamente más Humanista (JU.HUM.).

Décadas de ostracismo y negación legal de reconocimiento, han llevado a la Argentina a un estado de corrupción, abuso y descuido de sus fuerzas de seguridad, como es poco visto en la región, sin embargo, todo esto podría haberse evitado hace mucho tiempo, simplemente con una actitud aperturista y democrática, la misma que le permitió superar los momentos más duros e indeseables allá por los ´80, simplemente reconociendo la calidad de humana de los Policías, por algún mecanismo legal o simplemente reconociéndolo ante la Corte Suprema de Justicia de la Nación3, el Estado podría haber evitado el actual caos institucional que vive.

No caben dudas de que el Estado y las Provincias tienen el poder de regular el derecho a organizarse y reclamar, que tienen los trabajadores del área de la seguridad pública, por el solo hecho de ser personas4, pero, como dijo Esteban Arriada, Técnico Superior en Seguridad Pública y Secretario General del Movimiento Policial Democrático, durante el webinario del GRUPO América Segura5, realizado el pasado miércoles 21 de julio, donde explicaba: “lo peor de ésta pandemia es que ha venido a dejar en evidencia las injusticias que los trabajadores policiales viven; sin los equipamientos necesario y sin los medios adecuados para el servicio, pero ahora también sin la protección de aislamiento y de cuidado propios de ésta pandemia, aún los Policías no han dejado de trabajar ni de intervenir […] los abusos institucionales, algunos gobernantes se los atribuyen únicamente al personal uniformado, pero ese personal uniformado, actuó bajo las ordenes y las directivas de los gobiernos de los Estados y la Justicia”.

Por otra parte, el mismo agrega que, “lamentablemente las instituciones que tratamos de representar los derechos de los trabajadores de la seguridad pública no somos escuchados, todo lo contrario, somos ignorados, con absoluta alevosía, y no se nos permite la construcción de un dialogo, entre quienes pensamos el ejercicio de los derechos dentro de las responsabilidad de los trabajadores y quienes deben hacer que el mando político se cumpla; entonces, esto permite que las ordenes abusivas de los jefes sean ejecutadas por parte de los trabajadores, pero, después quienes pagan las consecuencias son solo los trabajadores. Así, quedan a la intemperie y nadie se hace cargo de la orden que dictaminó,… siempre, los platos rotos de las malas decisiones y de la mala política, la pagan los trabajadores”.

Las próximas instancias electorales tiene para, una sociedad amedrentada, desganada y desmoralizada6, pero especialmente para los trabajadores de la seguridad pública, la virtud de generar un horizonte de expectativa y una luz de esperanza, tan necesaria como imprescindible, para seguir viviendo, creciendo y prosperando, soñando con un mejor día después; donde los trabajadores policiales puedan denunciar la corrupción, ser parte de los tribunales disciplinarios, y así con los gobiernos, construir ámbitos laborales más dignos, generando transformaciones necesarias y acordando salarios justos, que le permitan a todo el pueblo contar con el servicio de seguridad que se merece7, dejando de ser atendidos “con lo que sobra del poder”, porque no tiene para pagar una seguridad privada o porque el personal policial es insuficiente.

La clave es no perder la esperanza y saber que siempre se puede estar mejor, solo depende de que la voluntad del soberano sea sensible a una realidad que no cotiza en bolsa pero que es tan o más valiosa para la construcción democrática, el dialogo nacional y el respeto a los Derechos Humanos de todos los argentinos y argentinas de bien, que a diario arriesgan su integridad física y propia vida para salvaguardar la paz social.

Richar Enry Ferreira